quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Respeito às diferenças
Um mundo onde ser diferente é motivo e brincadeiras sem graças, porém não devemos ser iguais, todos temos diferenças. Uns sabem mais, outros sabem menos, uns dos olhos claros, outros dos olhos escuros, uns com cabelos lisos outros com cabelos enrolados, uns altos outros baixos, uns gordos e outros mais magros. Enfim, diferenças que não acabam mais, preconceito que não acaba mais.
É gente falando mal de gente, cada um tem sua opinião, muitas vezes não respeitadas.
Vivemos em um mundo onde, mais nada é respeitado, onde as próprias famílias brigam entre si.
Precisamos é de um lugar para podermos nos expressar sem julgamentos, precisamos de espaço para uma vida melhor.
Devemos respeitar a opinião do próximo, não discriminar pessoas por causa da cor, religião, peso, nacionalidade e várias outras coisas, existem leis para respeitarmos, nem todos respeitam. As pessoas só querem saber de se divertir e pro resto nem ligam.
Isso é o que acontece diariamente, pessoas julgando outras sem se importar com leis ou preconceitos, mas o tempo passa, e a vida ensina que nem tudo são flores.
Daiara Cincinato Costa. Nº 05
Vivemos em um mundo que algumas pessoas não fazem amizade uma com as outras por causa da diferença como a cor, o cabelo, e jeito que a pessoa é a maneira das pessoas fala mais elas nunca vê os seus defeitos sempre vão olhar para outras pessoas e nunca vai ver o que ela sempre vai olhar para os defeitos dos outros, mas,nunca o dela.
Isso se chama preconceito, que a gente tem que fazer amizades com todos não importa cor, altura, peso, idade, cabelo, roupa, estilo pode ser branca, parda, amarela, negra, morena, não interessa a sua cor o seu jeito seu estilo o que importa é o que você é por dentro.
Porque a gente pode até ser diferentes por fora mais quando surgi uma amizade verdadeira ai você vê que somos iguais e que algumas diferenças não vão mudar o que elas são.
Então converse primeiro por que você olhando só pela aparência da pessoa você nunca vai saber como ela é de por dentro e que não vão ser por uma por o seu preconceito que você vai julgar. E que não vai ser as diferenças que vai mudar o que somos de verdade.
Feito por: Emilly Flóes
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Resumo Amor de perdição
Camilo Castelo Branco conquistou fama com a novela passional Amor de Perdição.
Bem ao gosto romântico, a característica principal da novela passional é
o seu tom trágico. As personagens estão sempre em luta contra terríveis
obstáculos para alcançar a felicidade no amor. Normalmente, essa busca é
frustrante. Mesmo quando os amantes ficam juntos, isso é conseguido a
custa de muito sofrimento. Os direitos do coração, frequentemente, vão
de encontro aos valores sociais e morais. Segundo o autor, Amor de Perdição
foi escrito durante 15 dias, em 1861, quando ele estava preso na cadeia
da Relação, na cidade do Porto, por ter-se envolvido em questões de
adultério.
Como o drama de Romeu e Julieta, a obra focaliza dois apaixonados que têm como obstáculo para a realização amorosa a rivalidade entre as famílias. A ação se passa em Portugal, no século 19. O narrador diz contar fatos ocorridos com seu tio Simão. Residentes em Viseu, duas famílias nobres, os Albuquerques e os Botelhos, odeiam-se por causa de um litígio em que o corregedor Domingos Botelho deu ganho de causa contrário aos interesses dos primeiros. Simão é um dos cinco filhos do corregedor.
Devido ao seu temperamento explosivo, Simão envolve-se em confusões. Seu pai o manda estudar em Coimbra, mas ele se envolve em novas confusões e é preso. Liberto, volta para Viseu e se apaixona por Teresa Albuquerque, sua vizinha.
A partir daí, opera-se uma rápida transformação no rapaz. Simão se regenera, torna-se estudioso, passa a ter como valor maior o amor, e todos os seus princípios são dele decorrentes. Os pais descobrem o namoro.
O corregedor manda o filho para Coimbra. Para Teresa restam duas opções: casar-se com o primo Baltasar ou ir para o convento. Proibidos de se encontrar, os jovens trocam correspondência, ajudados por uma mendiga e por Mariana, filha do ferreiro João da Cruz. Mariana encarna o amor romântico abnegado.
Apaixona-se por Simão, embora saiba que esse amor jamais poderá ser correspondido, seja pelo fato de Teresa dominar o coração do rapaz seja pela diferença social: ela era de condição humilde, filha de um ferreiro. Mesmo assim, ama a ponto de encontrar felicidade na felicidade do amado.
Depois de ameaças e atentados, Teresa rejeita o casamento. Por isso será enviada para o convento de Monchique, no Porto. Simão resolve raptá-la, acaba por matar seu rival e se entrega à polícia. João da Cruz oferece-se para ajudá-lo a fugir, mas ele não aceita, pois é o típico herói romântico.
Matou por amor à Teresa, portanto assume seu ato e faz questão de pagar. Enquanto Simão vai para a cadeia, sua amada vai para o convento. Mariana, por sua vez, procura estar sempre ao lado de Simão, ajudando-o em todas as ocasiões. Condenado à forca, a sentença é comutada e Simão é degredado para a Índia.
Quando ele está partindo, Teresa, moribunda, pede que a coloquem no mirante do convento, para ver o navio que levará seu amado para longe. Após acenar dizendo adeus, morre. Seu amor exagerado a leva à perdição.
Durante a viagem, Mariana, que acompanha Simão, mostra-lhe a última carta de Teresa. Ele fica sabendo da sua morte, tem uma febre inexplicável e morre. Seu amor exagerado o leva à perdição. Na manhã seguinte, seu corpo é lançado ao mar. Mariana não suporta a perda e se joga ao mar, suicidando-se abraçada ao cadáver de Simão. Seu amor exagerado a leva à perdição.
Ficha
Como o drama de Romeu e Julieta, a obra focaliza dois apaixonados que têm como obstáculo para a realização amorosa a rivalidade entre as famílias. A ação se passa em Portugal, no século 19. O narrador diz contar fatos ocorridos com seu tio Simão. Residentes em Viseu, duas famílias nobres, os Albuquerques e os Botelhos, odeiam-se por causa de um litígio em que o corregedor Domingos Botelho deu ganho de causa contrário aos interesses dos primeiros. Simão é um dos cinco filhos do corregedor.
Devido ao seu temperamento explosivo, Simão envolve-se em confusões. Seu pai o manda estudar em Coimbra, mas ele se envolve em novas confusões e é preso. Liberto, volta para Viseu e se apaixona por Teresa Albuquerque, sua vizinha.
A partir daí, opera-se uma rápida transformação no rapaz. Simão se regenera, torna-se estudioso, passa a ter como valor maior o amor, e todos os seus princípios são dele decorrentes. Os pais descobrem o namoro.
O corregedor manda o filho para Coimbra. Para Teresa restam duas opções: casar-se com o primo Baltasar ou ir para o convento. Proibidos de se encontrar, os jovens trocam correspondência, ajudados por uma mendiga e por Mariana, filha do ferreiro João da Cruz. Mariana encarna o amor romântico abnegado.
Apaixona-se por Simão, embora saiba que esse amor jamais poderá ser correspondido, seja pelo fato de Teresa dominar o coração do rapaz seja pela diferença social: ela era de condição humilde, filha de um ferreiro. Mesmo assim, ama a ponto de encontrar felicidade na felicidade do amado.
Depois de ameaças e atentados, Teresa rejeita o casamento. Por isso será enviada para o convento de Monchique, no Porto. Simão resolve raptá-la, acaba por matar seu rival e se entrega à polícia. João da Cruz oferece-se para ajudá-lo a fugir, mas ele não aceita, pois é o típico herói romântico.
Matou por amor à Teresa, portanto assume seu ato e faz questão de pagar. Enquanto Simão vai para a cadeia, sua amada vai para o convento. Mariana, por sua vez, procura estar sempre ao lado de Simão, ajudando-o em todas as ocasiões. Condenado à forca, a sentença é comutada e Simão é degredado para a Índia.
Quando ele está partindo, Teresa, moribunda, pede que a coloquem no mirante do convento, para ver o navio que levará seu amado para longe. Após acenar dizendo adeus, morre. Seu amor exagerado a leva à perdição.
Durante a viagem, Mariana, que acompanha Simão, mostra-lhe a última carta de Teresa. Ele fica sabendo da sua morte, tem uma febre inexplicável e morre. Seu amor exagerado o leva à perdição. Na manhã seguinte, seu corpo é lançado ao mar. Mariana não suporta a perda e se joga ao mar, suicidando-se abraçada ao cadáver de Simão. Seu amor exagerado a leva à perdição.
Ficha
- Estilo: pertence à época romântica
- Gênero: novela passional
- Foco Narrativo: Embora na "Introdução" narrador e autor se confundam, os fatos são narrados em 3ª pessoa.
- Tempo e Espaço: Portugal (Viseu, Coimbra e Porto), século 19.
- Personagens: Simão Botelho, Teresa Albuquerque, Mariana, Baltasar, Domingos Botelho, Tadeu Albuquerque, João da Cruz, D. Rita Castelo Branco
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Cartas
Tema: Crescer à medida do sonho ou tudo resulta da luta
Carta para meu filho do futuro
Hoje acordei com vontade de passar para alguém tudo o que eu aprendi sobre a vida, tudo o que meus avós e meus pais me ensinaram. Só que não há ninguém para que eu possa passar o que eu aprendi, então resolvi escrever esta carta, para que daqui alguns anos você possa me dizer se eu consegui passar tudo o que eu aprendi com meus avós, meus pais e principalmente com vida, para te ensinar e te preparar para as armadilhas da vida, tenho apenas 14 anos, mas quando for pai, vou saber bem como te ensinar a escapar das dificuldades da vida.
Tchau, até eu te conhecer.
Autor: Leonardo - 8ª série A
Leia este texto escrito por Mia Couto:
Carta para meu filho Madyo Dawany
Hoje cheguei e não havia o teu sorriso reconfortando-me. Fiquei triste e sem coragem como se fosse do teu tamanho, assim pequenino. Não é possível tu estares comigo e isso rouba-me o coração.
Este desejo de te querer junto a mim é um desejo egoísta, eu sei. Quero isso mais por mim que por ti. Quando te escrevo é mais para mim do que para ti.
Faço-te esta confissão de egoísmo para que saibas, meu filho, que te amo de todas as maneiras que sei amar. E mesmo assim sinto que não sei amar, que me falta estar vivo. Saberás do que falo quando desvendares alguns mistérios do mundo. Assim crescerás à medida do teu sonho.
Quero que respeites esta insuficiente maneira de amar dos homens do meu tempo. E que ames tudo aquilo que os homens antes de ti construíram por amor a outros homens, mesmo que o tenham feito incompletamente. E que recordes que por trás de cada coisa transformada há sempre uma gota de sangue: tudo resulta da luta, mesmo que essa luta tenha sido apenas interior e aparente.
Sentirei que a minha vida se desdobra como a onda que mesmo desfeita se renova. Sentir-me-ei como a onda que sabe que depois de desfeita se prolongará no eterno movimento dos homens lutando e construindo por amor aos outros que nem sequer conhecem.
MIA COUTO
Do livro: Raiz de Orvalho e Outros Poemas
Editora: Ndjira
Etiquetas: Textos
Assinar:
Comentários (Atom)